Há momentos em que precisamos pedir ajuda, e não é diferente quando se trata de conseguir a tão sonhada família. Por vezes, por motivos médicos de saúde em um dos parceiros, ou no caso de famílias LGBTQ+, os tratamentos de reprodução humana assistida podem ser a chave para a construção deste sonho.
A infertilidade é sempre do casal, por isso é tão importante a avaliação de ambos os parceiros durante a consulta. Ainda que a mulher costume ser a primeira a vir avaliar, os exames do(a) parceiro(a) também são solicitados.
Uma vez encontrados os motivos principais para levar à subfertilidade, conversaremos sobre as estratégias possíveis para contorná-los.
O tratamento mais conhecido é a Fertilização In Vitro, ou FIV. O processo começa com a estimulação dos ovários por meio de medicamentos para produzir vários folículos (são a “casinha”de cada óvulo que queremos coletar). Estes óvulos são então coletados por meio de punção, e em seguida os óvulos são fertilizados no laboratório com o sêmen do parceiro ou de doador, e aguardamos o desenvolvimento dos embriôes. Posteriormente ocorre o preparo do útero para trasferir um ou mais embriões, onde espera-se que se implantem e continuem a desenvolver, resultando em uma gravidez.
Eu sei que ninguém deseja precisar de um tratamento para engravidar. Mas a medicina está aí para ser ferramenta para buscar saúde física e mental. Se é a sua vontade ter uma família, podemos ajudar.
Dra Ana Carolina Gandolpho
